A cantora portuguesa deixou o grupo Madredeus e desde 2007 está desenvolvendo um trabalho solo.
Teresa Salgueiro
Programa Almanaque
TV Globo Portugal
Data: 02/02
Horário (Lisboa): 18h15
Quinta-feira, 21 de janeiro de 2011. Não sei dizer quantas vezes já estive no Rossio, em Lisboa. Mas foi justamente no dia em que eu estava “correndo contra o tempo” que percebi este belo relógio Rolex, no encontro da Rua da Betesca com a Praça D.Pedro IV. Fiquei tão encantada que resolvi registrar a peça. E o melhor: eu não estava atrasada.
Leia o texto sobre o Rossio publicado neste blog:
http://docapibaribeaotejo.blogspot.com/2011/01/praca-d-pedro-iv-mais-conhecida-por.html
*Para ver outras fotografias de Carlos Bayma, acesse a galeria do autor no site Olhares: http://olhares.aeiou.pt/carlosbayma
Visite também o interessante blog de Carlos Bayma (Projeto CPM 40+ Conhecer para Mudar) http://projetocpm40.blogspot.com
Já com um CD editado (Choro Malandrinho), o Raspa de Tacho dedica-se à divulgação do primeiro gênero musical genuinamente brasileiro, o choro ou chorinho. O grupo é formado pelos músicos brasileiros Gabriel Godoi e Tércio Borges, que vivem e tocam em Lisboa há vários anos, e pelos portugueses João Vaz e João Fião, apaixonados pelos sons do Brasil. No repertório do quarteto estão clássicos do chorinho e temas originais.
Grupo de Choro Raspa de Tacho
Tércio Borges – cavaquinho
João Vaz – sax soprano
Gabriel Godoi – violão de 7 cordas
João Fião – pandeiro
Data: 14 de Janeiro
Horário: 21h45
Local: Auditório Municipal de Vila do Conde
O Recife vai receber os turistas do verão de um jeito diferente entre os meses de janeiro e abril. Ao desembarcar no aeroporto, ainda no saguão ao lado das esteiras de bagagem do Desembarque Sul, os visitantes receberão dicas no celular a partir de dispositivo de disparador de Bluetooth.
Entre as informações, toques para celular com ritmos pernambucanos, papéis de parede com fotos da cidade, dicas diárias sobre o que fazer na capital pernambucana, além de informações sobre os sites de turismo (www.acontecenorecife.com.br e www.mapavirtualdorecife.com.br) e estímulo à visitação do posto de informações do aeroporto.
Durante os horários de pico de movimentação, a equipe Recife te Quer estará de plantão na Bluetooth Zone, estimulando os turistas a conhecerem o Recife com a ajuda da tecnologia. A ação é realizada pela Secretaria de Turismo do Recife com apoio da Infraero e tem início a partir de 14 de janeiro.
* Para ver outras fotografias de Carlos Bayma, acesse a galeria do autor no site Olhares: http://olhares.aeiou.pt/carlosbayma
Visite também o interessante blog de Carlos Bayma (Projeto CPM 40+ Conhecer para Mudar) http://projetocpm40.blogspot.com
Em minha busca diária de boas notícias sobre Pernambuco e Portugal, encontrei uma interessante crônica escrita, em dezembro, por Alexander Ellis, embaixador britânico em Portugal. O texto, publicado na coluna Um bife Mal Passado (jornal Expresso), assinada pelo diplomata, a seguir se transcreve:
"Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento é de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.
1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.
2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.
3. A variedade da paisagem. Não conheço outro país onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.
4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.
5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.
6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.
7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.
8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.
9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.
10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.
Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal".
Coluna Um Bife Mal Passado (jornal Expresso):
Por Maria do Céu Carvalho Dias*
Rossio é o antigo nome desta Praça, reconstruída após o Terramoto de 1755. Delimita a norte a Baixa Pombalina (zona mandada reconstruir pelo Marquês de Pombal depois de 1755). Apresenta prédios pombalinos dos lados Oeste e Leste; do lado Norte fica o Teatro Nacional D. Maria II, construído na 1ª metade do século XIX e do lado sul abrem-se ruas que levam ao Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e ao Rio Tejo. Ainda do lado norte vislumbra-se a Estação Ferroviária do Rossio em estilo neo-manuelino que faz a ligação à Praça dos Restauradores (1). O pavimento da Praça foi uma das primeiras experiências em calçada portuguesa, com motivos ondulantes pretos e brancos. Era o coração de Lisboa desde há séculos e aqui se realizaram touradas, festivais, paradas militares e até autos-de-fé durante a vigência da Inquisição. Hoje é uma zona de lojas, cafés e restaurantes, vendedores de castanhas e de flores, para além de local de comícios de partidos políticos. Que agradável é estar no Inverno no café Nicola, por onde passou no século XVIII o poeta Bocage, ou no Verão na esplanada da pastelaria Suíça a lanchar e a saborear uma duchesse, bolo imperdível. É também neste espaço que foram colocadas duas fontes monumentais que em dias de calor refrescam o ambiente.
Ora é no meio desta Praça que desde 1870 se ergue numa coluna de vinte e oito metros de altura, a estátua do Rei D. Pedro IV (o 1º Imperador do Brasil). Na base desta coluna existem esculturas femininas - alegorias à Justiça, Sabedoria, Força e Moderação - qualidades que a História atribui a D. Pedro. Vale a pena transmitir-vos uma lenda criada à volta desta estátua, segundo a qual a figura representada seria o imperador Maximiliano do México fuzilado em 1867 e depois reaproveitada para o Rossio. Todavia os especialistas, como José Augusto França, negam tais ideias, porque a peça apresenta características de uma figura nacional: os escudos nos botões, o colar da Torre e Espada e a Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV a Portugal em 1826, quando abdica em sua filha D. Maria da Glória, futura D. Maria II.
Mas quem é mesmo este D. Pedro IV, Rei português por meia dúzia de dias e Imperador do Brasil por meia dúzia de anos?
Nasceu no Palácio de Queluz (Lisboa) em 1798 e apenas com 9 anos foi com o pai D. João (Regente do Reino e futuro D. João VI), a Mãe D. Carlota Joaquina, a Avó D. Maria I (Rainha demente), o irmão D. Miguel e grande parte da corte portuguesa para o Brasil, aquando da 1ª invasão francesa. Se a infância em Portugal foi difícil e instável devido aos problemas político-económicos, no Brasil teve uma adolescência muito livre e cheia de compromissos para os quais talvez não estivesse preparado. Morreu tuberculoso aos 36 anos, também no Palácio de Queluz, depois de uma vida cheia, com dois tronos, dois casamentos e vários filhos legítimos e ilegítimos.
Encontrei uma receita de Banana Cake no site Panelinha e resolvi fazer o bolo aqui em casa. Foi um sucesso! A mistura de banana com canela e passas é uma delícia. Quem quiser conferir, segue a receita:
Ingredientes:
4 bananas-nanicas
2 ovos
1/2 xícara (chá) de óleo de canola
1/3 de xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 1/2 xícara (chá) de açúcar
1/2 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de canela em pó
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 xícara (chá) de uvas-passas pretas
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar
Modo de Preparo:1. Aqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Unte uma forma com furo no meio com manteiga e polvilhe farinha de trigo.
2. Num recipiente, peneire todos os ingredientes secos. Reserve.
3. Em outro recipiente, amasse as bananas com um garfo, formando um purê. Acrescente os ovos, o óleo, as uvas-passas e a baunilha. Misture bem. Aos poucos, adicione os ingredientes secos, alternando com o leite. Misture até obter uma massa homogênea.
4. Transfira a massa para a forma untada e leve para assar por 35 minutos. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.
5. Polvilhe o bolo com açúcar e canela e sirva.